8 de agosto de 2010

Carta para a amiga Débora


Quando o sol bate em teu rosto
Se vê uma visão reluzente
Que a todos contamina
E faz da vida um expoente

De alegrias infindas,
Esperanças renovadas,
E de amor, que tanto falta...

Se a sombra te alcança
Porque o sol não te ilumina mais
Teus olhos permanecem
Guiando o coração por trilhas de paz

Na tua face nunca se esconde
O sorriso que sempre revela
O Deus que consigo traz.

4 de agosto de 2010

Sentido de amar


Onde está a dor
Que em aflição me tornava
E formando um nó em minha garganta
Levava o grito a escapar?

Meu coração que quase parava
Fazia de minhas forças, quase inexistentes.
Cansado de tanto saltar
Ao encontrar futuras desilusões.

Minhas pálpebras se fechavam
Querendo dormir o meu corpo
Descansando de tanto lutar
Pelo que sempre foi engano.

Não sinto e não quero mais
A falta do que sempre quis
E que jamais alcançaria
Se eu não estivesse atento à realidade.

A essência do que hoje sinto
É muito mais que mero 'achismo'
Eu sei porque provo, porque vivo
O real sentido de amar.

Escrever


Página em branco
É o que encontra meu lápis
Ao apontar-se direção a seu labor.

Meus olhos
Avistam um contraste
Entre o que há de vir e o que já chegou.

À minha mente se postulam regras
Para aproveitar-se de um dom
E lançar no vazio palavras interligadas

Enquanto o virgem papel
Inocente se mantém
Disponível
E ansioso por prestar-se a uma boa jornada.

Obrigado pela honrosa visita!
Saudações.
mss