4 de dezembro de 2009

Margens de "Intrigações"


Banho-me em águas
Que purificam minh'alma.
São águas que vêm do infinito,
Um infinito inexistente a olhos nus.

Lavo-me da impureza de meu ser.
Da ingratidão à vida
Com seus valiosos conceitos e valores.

A cada dia, a cada momento
Ponho-me em observação de atitudes...

Descubro o quão imundo estou
Quando há fragilidade
No acatar de conselhos diários.

Grossa camada de lama
Fechava sobre meu coração,
Não permitindo o adentrar
De ordens prioritárias.

Ainda bem que existe esse rio.
Que passa por distantes faces
E atinge margens de diferentes "intrigações".

Nada nessa vida é intratável.
A menos que em seu portador permaneça:
- O egoismo do tudo sei.

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mss