9 de junho de 2010

Sinceridade


Vida de mundos comunicativos,
Repleta de regras para boas interpretações.

Até quando a mais perfeita sinceridade
Será ignorada?

O verdadeiro ato de ser sincero
Implica coragem em nosso mundo.

Nem sempre as comunicações realizadas,
Talvez com o intuito de satisfazer o receptor
São realmente vertentes que conduzem à satisfação.

A profunda satisfação.
Essa que está muito mais além
Do que mero ato passageiro de sentir bem.

O alcançar de constante gozo
Mútuo ao que diz e ao que ouve,
Requer esforços que dignificam a ambos.

E se os contadores de histórias
Compreendessem o prestígio de dizer
Palavras que tocam a superfície
Das pessoas que os ouvem? Palavras que margeariam
O mais profundo de cada ser...

E arderiam a carne dos corações.
Os quais não suportariam tão grande dor
E cederiam buracos que permitiriam suas entradas.

Se veria nos olhos de cada um
Que a realidade é o que transforma.

E se os leitores de histórias
Compartilhassem do mesmo prestígio,
Pronunciando em sinceras palavras
As suas verdadeiras compreensões
Das leituras?

Um futuro de realidades
Muito mais honestas
Do que as que temos hoje, poderia
Vir a existir.

Ou mais...
Uma vida de dignos frutos
Das comunicações estabelecidas
E passiveis a boas interpretações.

2 comentários:

Naira Évine disse...

ADOREEEEI
Sabe né.. Falou em comunicação, falou em Naira .. rsrsrssr

Amooo esse poeta .. Amo muito mesmo ^^

Micael Santos® disse...

Nai, falar de ti é perfeito em qualquer circunstância.

Amo essa poeta! Extraordinariamente mais e mais... ^^

Obrigado pela honrosa visita!
Saudações.
mss