12 de junho de 2010

Peregrinação


Sociedades necessitadas
De realidades obrigadas por elas mesmas,

Realidades essenciais
Para a constância de uma vivência coletiva,

As criações formadas
A partir de impulsos de guerra
Surgidos no princípio da humanidade,
Tomam formas próprias a cada dia...

Que será das relações naturais
Entre homens e homens
Se o curso das obrigações informais
Forem predominantemente impulsivas-determinantes?

Nós, seres humanos,
Seguimos rumos involuntariamente mortais.
E não nos damos conta
Do quão avançada está nossa peregrinação.

Como pode a racionalidade limitada
Da generalidade universal
Vestida de escravos dominados por ela mesma
Conduzir seus subordinados à perfeição?

O livre arbítrio,
Concedido a todos,
Foi inserido em contextos improdutivos.

Se o produto inacabado
De motivações moralmente corretas
Persevera certamente inútil,

Que consciências investigadoras
Aflorem desde o oriente até o ocidente.
Transformando a realidade existente no hoje,
Em verdades positivas do amanhã.

2 comentários:

Joice disse...

" Involuntariamente mortais"
Gostei disso..
Ahh legal o novo formato do blog.

Micael Santos® disse...

Como seria se de repente o nosso rumo traçássemos nós? Seria realmente possível travar o nosso destino? Nós, humanos. Tão limitados e às vezes não nos damos conta...

(Obrigado dama. São simples palavras como as tuas que fazem engrandecer a simplicidade de uma criatividade.)

Obrigado pela honrosa visita!
Saudações.
mss