2 de julho de 2010

Segurança Incomum


Em meio a um universo
De sons que atordoam meus pensamentos,

Vejo duas pessoas
Figurando uma paz que poderia existir
No seio da humanidade
Que hoje se encontra em tremenda agitação.

Essas duas pessoas
Procuram em leves momentos
Atrair para dentro de si
Energias positivas.

E quem sabe até sentir
De seus poros exalarem suaves desejos...

Dentre eles,
O desejo de que os mundos se calem
Por ao menos um minuto.

Para enfim poder analisar suas vidas
Com a simpliciade que lhes convém.

Porque levar as constantes da vida
Aos mais complexos modelos de reflexão?

Minha mente voa...
Voa aos mais distantes rumos
Que conduzem à perfeição das ideias
Quando me coloco em um padrão antihumano.

Se me recuso a pensar exaustivamente
Vou de encontro à realidade dos mundos que me rodeiam.
E posso ser tido como um certo inconsequente.

Mas,
É dessa forma que me sinto seguro.

Por mais incrível pareça,
É quando me desvinculo de
Minha racionalidade natural-pesarosa,
A que me faz esforçar-me,
Que caminho mais rápido para uma paz intrínseca...

Será que sou
Um incoveniente ser
Semelhante a alguns outros,
Em busca de sentir-se bem,
Que se torna convenientemente diferente?

Será que sou diferente por conta própia
E não me dei conta até o presente momento?

Já ouvi os outros dizerem
Que ser diferente é legal...

E o que seria o ilegal?!

Prefiro não me atrever
A espreitar com minha limitada imaginação.

Mas permanecer como estou
É o que mais pretendo.
E por esse motivo
Desejo a essa pretensão a mais breve realidade.

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mss