13 de julho de 2010

Sustento


A brisa que toca o meu rosto
Essa que antes de chegar até mim
Agitou com certa força
Folhas e galhos de inúmeras árvores
De meu país tropical,

Fez-me refletir
Sobre minha consciência.

Quão pesada estava
Devido aos afazeres
Do meu cotidiano humano.

Ah! Como o homem se desgasta...
E ocasiona a autoflagelação de sua mente.

Maravilhoso é poder cantar
Em meio às batalhas
Dum dia-a-dia que nos envolve,
E faz com que derramemos de nosso próprio suor
À terra que nos sustentam os pés.

Pés que friamente caminham
Rumo a uma constante fadiga.
Talvez até com um fim previamente avistado.
Mas, se observando o percurso delineador,
Premeditado não ser dos mais queridos.

Porém,
Tudo pode aquele que
Bravamente o Tudo procura.

E com toda a certeza
Se posiciona a fim de O encontrar.

Porque o bravamente
Não precisa necessariamente ser pesaroso...
Basta ter garra, que é força de vontade.

E a paz
Que tanto se espera,
Ou se imagina o quão bom seria possuí-la,
Torna-se mais uma constante dessa vida,
E que alimenta o homem
Com regozijos sem fim.

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mss