22 de setembro de 2010

Descansos do eu


Se por algum tempo
Parei meu vivo coração
Após a linha do ser e estar
Por ganhar-me em cruzadas

Da vida que muito me embala
Cortando trilhas
E entre-cortando caminhos
Da sabedoria humana

Agora vejo
Valer a pena
Co-existir no tempo do hoje
Apegado à não-composição do meu eu

Pois que de vendados olhos
Me pus em meu passado
Ao crer que fiz acontecer
'Sábias' posturas
No mundo que 'inda me cerca...

O amanhã não serve para hoje
Tal como o ontem não vivo mais;
Para quê ansiedade
Se o tudo se fez por si só?

Deixo então
Que meu eu descubra aquele
Detentor da Suprema Verdade;
Para mim servirá tanto
Quanto descansar em paz.

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Saudações.
mss