23 de setembro de 2010

Fantasmas do mundo vil


Um dia mais que outro
O fazer do mundo novo
Se renova na esperança
Que surge no amanhecer

Passa o tempo
De um inesperado ouvir
Se falar em próspero porvir
Por desfalecer os ossos
Da noite que se foi

À escuridão se postulou
O corpo do lote da traição
E sujou-se de vermelho
O que veio até então

Esse futuro
De manchas já previstas
Não para se desfazer tão distante
Do que se vê

Com olhos abertos;
Pára o que se ouve apenas
Com os ouvidos do homem só...

E mais adiante
Corre o fim que já começou
Dos ares de iniquidade, maldade
Do homem que se esfacelou

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mss